sábado, 1 de agosto de 2009

PLANETA THALITA

Pois é…é por pois é, que eu quero começar!
Descobri um mundo novo de abreviaturas deliciosas no Rio de Janeiro. A culpada chama-se Thalita Rebouças, uma mega escritora de livros juvenis que invadiu as cabeças dos adolescentes como se fosse um espelho. Tudo porque estes adolescentes falam para ela o seguinte “Nossa, você me entende! Como é possível!”

Eu digo, é possível sim, ela parece mesmo que está dentro dessas cabeças que ainda têm dentro delas um lado infantil e estão em transição para para um lado adolescente,bem conhecido como a “idade do armário“ em Portugal. Eu não sei que nome dão a essa idade no Brasil,mas na verdade não importa classificar esta fase porque ela é difícil em qualquer dos dois países.

E então eu esbarro neste universo de abreviaturas com BV-Boca Virgem,BVBL-boca virgem de beijo longo.
E eu claro, já disparei e comecei a imaginar um montão de abreviaturas para uma fase talvez mais adulta.Pensei em LN-Livre de Namorado ou LA-Livre para Amar.Não é bom?
E de repente tudo pode passar a ter um nome…o encontro da ânsia mundial de que tudo tem que ser classificado. Não vêem o caso da Música, querem sempre rotular o género de música que determinado músico toca ou canta. E na verdade até já contagiaram os Ipod´s. Se repararem podem escolher as músicas que querem ouvir de diversas formas: quem quer ouvir por “Autores”,que me parece bem,é só escolher o nome e ouve.Porém há dentro de todas as possibilidades de escolha no Ipod, o chamado“Géneros” (esse é o nome que dão nos iPOD'S portugueses), que é o mesmo que classificar,dar um nome àquilo que no caso, é a música vamos ouvir!
Mas voltando à mulher maravilhosa que me fez escrever estas palavras até agora,eu só tenho que agradecer e perguntar inevitavelmente porquê? Porquê, Thalita, porquê você não existia no meu tempo,como existe agora para esses milhões de jovens que te seguem.Também queria ter tido uma Thalita para puder usar a técnica de passar a manteiga no pão e ter dito com a boca meio fechada “Mãe,me dá a manteiga,por favor…eu beijei na boca”.
Lindo,aconchegante, pedagógico, real, sincero…e chega para eu definir apenas parte do Planeta Thalita! Obrigada,pois eu agora tenho uma filha com quatro anos e faltam oito para ser a mãe que está ouvindo da filha “Mãe, beijei na boca!”.Assim, eu vou ter tempo de me preparar e não cair para o lado de susto,e até a certeza que vou abraçar minha filha e vou perguntar “Como te sentiste…foi bom…deu borboletas (aqui é cosquinha? não sei,mas vocês entenderam,tudo o mundo já deu primeiro ou primeiros beijos) no estômago?”.E se a minha filha não responder eu vou abraçar ela e vou falar: você já não é BV-BOCA VIRGEM! Mas não faz mal, mamãe te ama muito, na mesma, sempre e para sempre!

MARta

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